A Anatel deu o prazo de 1 ano à Telefônica, a partir de 1º de agosto, para que a empresa reduza as interrupções em "pelo menos" 40%, comparando com o período de 1º de julho de 2011 a 30 de junho de 2012.
A empresa, que desde abril utiliza no Brasil o nome comercial Vivo, acrescentou que já estava negociando com a Anatel um plano de trabalho para diminuir "ainda mais" as interrupções.
O órgão exigiu à companhia de telecomunicações que no prazo máximo de cinco meses indenize, de acordo com a lei brasileira, os clientes afetados pela queda do serviço.
A empresa deve indenizar todos os prejudicados sem esperar que eles o solicitem, segundo o comunicado da Anatel; além de enviar um relatório mensal com as ações tomadas durante o período e os resultados alcançados.
Além disso, a Anatel exigiu à empresa que envie o nome dos diretores que se encarregarem do cumprimento de cada uma das exigências anunciadas hoje.
A Telefônica também foi estimulada a publicar a carta enviada em seu próprio site, em local visível.
A Anatel determinou que imporá à companhia uma multa de até R$ 20 milhões no caso de descumprimento de qualquer uma das condições anunciadas.
O governo suspendeu temporariamente na quarta-feira a venda de novas linhas de telefonia celular das operadoras Oi, Claro e TIM, em vários estados do país até que apresentem um plano de ações que sirva para melhorar a qualidade do serviço.
A medida não afetou a operadora Vivo, controlada pela Telefônica e líder no segmento de telefonia celular no Brasil, embora a empresa também tenha sido obrigada a apresentar um plano de melhora do serviço.
Desde abril, a Telefônica unificou todas as suas marcas no Brasil sob a marca Vivo, o que inclui o serviço de telefonia fixa em São Paulo. EFE
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